Alpha Omega Tecnologia

Empresas brasileiras não conseguem aumentar investimento com segurança por meio da Covid-19

Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

A maioria das empresas investe 10% ou menos de seu orçamento de TI nessa área, de acordo com novas pesquisas

A maioria das empresas brasileiras não aumentou seus investimentos em segurança da informação e cibernética desde o surgimento da pandemia Covid-19, apesar do aumento das ameaças, de acordo com um novo estudo sobre percepções de risco de cibersegurança na América Latina desde o início da crise.

De acordo com a pesquisa, realizada pela consultoria Marsh em nome da Microsoft, 84% das organizações não aumentaram seus gastos com segurança desde março de 2020, embora 30% dos entrevistados tenham visto um aumento nos ataques maliciosos como consequência do novo coronavírus crise, sendo phishing e malware os tipos de ocorrências mais frequentes.

Apesar do aumento nas ameaças à segurança, 56% das empresas brasileiras pesquisadas atualmente investem 10% ou menos de seu orçamento de TI em segurança cibernética. De acordo com o estudo, 52% das organizações brasileiras disseram que o investimento em segurança não mudou desde o início da pandemia.

Em termos de práticas dos funcionários em relação à segurança, apenas 23% das organizações brasileiras que participaram do estudo disseram que sua força de trabalho está usando equipamentos fornecidos pela empresa para trabalhar. Em nível regional, 70% das organizações latinas permitiram que seus funcionários usassem seus dispositivos pessoais após a mudança para o trabalho remoto.

De acordo com o estudo, isso aumentou significativamente a exposição a algum tipo de incidente cibernético, mas a segurança do acesso remoto é uma prioridade para apenas 12% dos entrevistados e o segundo item da lista para 7% dos entrevistados.

Apenas um quarto das empresas latinas pesquisadas aumentou seus orçamentos de segurança cibernética após a pandemia, enquanto o aumento no orçamento de proteção de dados foi de 26%. Além disso, apenas 17% das organizações na América Latina têm seguro contra ameaças cibernéticas.

“Muitos resultados encontrados nesta análise são realmente preocupantes, como as baixas taxas de empresas com seguro contra riscos cibernéticos e investimentos em segurança”, disse Marta Schuh, superintendente de riscos cibernéticos da Marsh Brasil.

“Agora que as empresas estão mais expostas ao trabalho remoto e ao uso de dispositivos pessoais, é preocupante que poucas empresas tenham aumentado seu orçamento de cibersegurança após a pandemia e algumas tenham até reduzido esse investimento, apesar do aumento notável de ataques cibernéticos”, acrescentou. . O estudo acompanha as notícias sobre vazamentos de dados massivos no Brasil, que surgiram nas últimas semanas.

 

Fonte: ZDNet

Cadastre seu email e fique por dentro do munda da tecnologia