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Jovens brasileiros preferem IA a humanos para conselhos sobre comércio eletrônico

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Os consumidores online estão se acostumando com recomendações automatizadas em sites e uma parcela cada vez maior de usuários pagaria mais por produtos sugeridos pela AI, afirma a pesquisa.

Conforme os brasileiros se acostumam aos mecanismos de recomendação movidos por inteligência artificial (IA) em sites de e-commerce, alguns segmentos da base de consumidores até preferem recorrer ao aconselhamento automatizado ao fazer compras online, de acordo com pesquisas.

Um estudo realizado pela empresa de ciência de dados Ilumeo com 2.000 usuários de comércio eletrônico que tiveram algum nível de interação com mecanismos de recomendação automatizados descobriu que 80% dos consumidores brasileiros que compram bens ou serviços online aceitariam recomendações de um sistema baseado em IA para apoiar seus tomada de decisão, enquanto 20% ficam felizes em delegar totalmente a escolha à plataforma.

Quando se trata de brasileiros que costumam fazer compras online, o percentual daqueles que delegariam a escolha a um robô de IA sobe para 32%, observou o estudo, acrescentando que isso se deve à percepção positiva dos motores de recomendação de IA, vistos como recursos úteis por 65% dos entrevistados.

Entre os brasileiros com idade entre 18 e 24 anos, no entanto, a preferência por IA em relação aos humanos é ainda maior: cerca de 66% dos usuários de e-commerce dentro desse grupo demográfico consideram os motores de IA úteis no processo de tomada de decisão ao fazer compras online, enquanto 64 % têm essa impressão em relação aos humanos.

As faixas etárias mais jovens e os grandes usuários de comércio eletrônico têm uma avaliação geral melhor dos agentes de recomendação baseados em IA do que a média geral da amostra, de acordo com Otávio Freire, cofundador e chefe de ciências da Ilumeo. “Isso reflete uma intenção maior de adoção de tecnologias à medida que as pessoas têm maior contato com elas, seja pelo uso constante ou porque já são nativos digitais”, observou.

Além disso, o estudo constatou que pelo menos 25% dos brasileiros tendem a pagar mais por um serviço que lhes é recomendado: o percentual sobe para 38% entre aqueles que fazem compras online mais frequentes. Destes, 38% disseram que pagariam mais por recomendações fornecidas por bots, enquanto 36% aceitariam acréscimos ao carrinho de compras online após a sugestão de um humano.

Metade dos entrevistados disse que confia nas recomendações fornecidas pelos sites nos quais fazem compras e acredita que são personalizadas para eles. Para quem faz compras online com frequência, o percentual sobe para 58%. Quando se trata de recomendações baseadas em IA, 60% dos entrevistados mais jovens disseram que consideram essas sugestões superiores em relação às fornecidas por humanos.

O estudo atribui a preferência às recomendações feitas por sistemas de IA ao fator conveniência: 19% dos usuários de e-commerce brasileiros entrevistados disseram que há mais esforço na interação com conselheiros humanos, enquanto 17% sentem o mesmo em relação às máquinas. Para os entrevistados com idades entre 18 e 24 anos, o esforço percebido para interagir com humanos aumenta para 25%.

 

Fonte:ZDNet

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