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Brasileiros temem pela segurança de seus dados

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A maioria dos usuários de plataformas digitais sofreu algum tipo de ameaça digital.



De acordo com uma nova pesquisa, os brasileiros se preocupam com a segurança de seus dados, apesar de saberem que as empresas com as quais interagem mantêm algum tipo de informação sobre seus hábitos de consumo e lazer.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em nome da Mastercard com 1.517 usuários de serviços digitais em janeiro de 2021, 92% dos entrevistados disseram ter consciência de que as empresas retêm suas informações em algum grau. No entanto, em uma escala de 1 a 10, em que 10 é "muito seguro", 5,1 é a pontuação média atribuída ao grau de segurança dos entrevistados em suas informações em ambientes digitais.

A pesquisa realizada com o objetivo de medir o nível de preocupação com a segurança dos consumidores em ambientes de troca de dados e informações constatou que apenas 13% consideram seus dados muito seguros, enquanto 21% consideram seus dados inseguros.

Segundo a pesquisa, o medo de ataques cibernéticos é alto entre os usuários brasileiros, o que sugere que 73% dos entrevistados relataram ter sofrido algum tipo de ameaça digital, como recebimento de mensagens falsas de empresas e furto de senhas.

Como resultado desses incidentes, muitos dos entrevistados tomaram medidas de segurança adicionais, observou o estudo. Mais de 80% dos respondentes da pesquisa disseram que evitam clicar em links suspeitos, enquanto 75% evitam usar redes Wi-Fi públicas e 64% têm senhas diferentes para cada uma das contas que possuem em plataformas digitais ou aplicativos.

As redes sociais foram consideradas pelos entrevistados como os ambientes menos confiáveis, enquanto hospitais, clínicas de exames médicos, escolas e faculdades são as instituições nas quais os entrevistados têm maior nível de confiança.

Além disso, quase 70% dos entrevistados afirmaram saber que quando acessam uma rede social, fazem compras na internet ou fazem transações financeiras online, os dados são armazenados pelas empresas com as quais estão negociando e podem ser usados ​​para melhor direcionar as ofertas , beneficia e monitora hábitos de consumo.

Os brasileiros estão dispostos a permitir a coleta de seus dados pessoais, desde que dêem algo em troca, de acordo com um estudo separado publicado pela empresa de segurança cibernética Kaspersky em junho de 2020. Cerca de 43% dos entrevistados disseram que compartilhariam dados privados confidenciais para garantir melhor classificação em sistemas de classificação social, descontos ou para receber serviços personalizados.

Os consumidores brasileiros também estão mais dispostos a compartilhar seus perfis de mídia social em troca de outros benefícios, observou o estudo da Kaspersky, como proteger seu emprego, encontrar um lugar melhor para morar, uma vaga em uma boa escola para seus filhos ou obter um visto. 

 

Fonte: ZDNet

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