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A maioria dos órgãos do governo federal brasileiro usa o Windows 7

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As organizações serão capazes de atualizar seus sistemas operacionais por meio de um modelo de compra centralizado

A maioria dos órgãos do governo federal no Brasil ainda usa o Windows 7, apesar dos riscos de segurança apresentados pelo sistema operacional obsoleto, de acordo com um novo relatório.

Segundo dados da Controladoria-Geral da União (CGU), órgão do governo brasileiro encarregado de fiscalizar o tesouro e o patrimônio público, dos 141 órgãos do governo federal, mais da metade ainda utiliza o sistema, que chegou ao fim da vida e não é mais compatível com a Microsoft desde janeiro de 2020.

O relatório de avaliação de gestão e governança de ativos de ICT do CGU observou uma preocupação de que a situação pode envolver riscos e violações de segurança da informação associadas à descontinuação da assistência técnica ou atualizações de software para dispositivos - incluindo atualizações de segurança e patches - que ainda estão em execução no Windows 7.

Organizações do governo central têm até 30 de março para concluir uma avaliação de seus requisitos de atualização e informar ao Ministério da Economia se planejam participar de uma licitação centralizada, por meio da qual os órgãos governamentais poderão assinar contratos de um ano para atualizar suas operações sistemas, que podem ser estendidos.

De acordo com um banco de dados do governo central para planejamento e gestão de licitações, há 290 iniciativas relacionadas à compra de software em 2021, totalizando 51,4 milhões de reais (US $ 9,1 milhões). O governo federal vê as compras centralizadas como um meio de gerar economia para o contribuinte, e 1,2 bilhão de reais (US $ 210 milhões) foram economizados por meio desse modelo em 2020.

Em vigor desde 2019, o modelo de compras de TI em vigor no governo federal brasileiro tem como foco a economia por meio da centralização das compras, redução de gastos e renegociação de preços, além de estabelecimento de teto de preços nos processos licitatórios.

Espera-se que isso proporcione uma economia de 23%, ou 71,4 milhões de reais (US $ 12,6 milhões) para o governo brasileiro somente em produtos da Microsoft em cinco anos. O modelo de compra é utilizado em todas as compras de TI no governo central e abrange acordos semelhantes com IBM, VMware, Red Hat e Qlik.

 

Fonte:ZDNet

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