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Governo brasileiro avança processo para vender empresas estatais de tecnologia

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Um consórcio de empresas, incluindo a Accenture, estudará alternativas para vender Dataprev e Serpro

O governo brasileiro teve seu primeiro encontro com as consultorias que vão trabalhar na venda da Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (Dataprev) e para o Serviço Federal de Processamento (Serpro).

Serpro e Dataprev são algumas das empresas estatais mais relevantes do Brasil e devem ser vendidas no âmbito de um plano nacional de privatização que visa arrecadar 1,3 trilhão de reais (US $ 253 bilhões) até 2022. Vinculada ao Ministério da Economia, Dataprev é responsável pela gestão do banco de dados da previdência social brasileira, enquanto o Serpro fornece serviços de tecnologia da informação para órgãos do setor público.

Na reunião virtual de lançamento dos estudos de privatização, realizada pelo Ministério da Economia, no dia 18 de janeiro, o objetivo foi apresentar e pactuar o detalhamento dos estudos necessários à busca de alternativas de parcerias com o setor privado.

Os estudos estão planejados para começar imediatamente e ocorrerão em três estágios, com as descobertas tornando-se públicas após cada estágio. A primeira fase, que inclui a avaliação de alternativas de parceria com a iniciativa privada, será entregue nos próximos meses.

Nesta fase, os consultores apresentarão também uma análise de benchmarking nacional e internacional. De acordo com o Ministério da Economia, essa etapa também deve contemplar as melhores práticas para modernizar o setor, com ganhos de qualidade e eficiência.

A segunda fase dos estudos detalhará as propostas de modelagem das parcerias, enquanto a terceira e última etapa consistirá, entre outras coisas, na realização de audiências públicas e execução no modelo aprovado.

Em dezembro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou o vencedor da licitação para as obras de venda do Serpro e Dataprev. O escopo do contrato, avaliado em 7,9 milhões de reais (US $ 1,5 milhão), inclui os trabalhos de modelagem de privatização, bem como os serviços necessários à realização de pesquisas de mercado, diagnósticos setoriais nacionais e internacionais e estudos regulatórios.

O vencedor do contrato é um consórcio formado pelas subsidiárias brasileiras da consultoria global Accenture e do escritório de relações públicas Burson-Marsteller, além do escritório Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados.

O anúncio do consórcio encarregado de movimentar a venda das empresas públicas brasileiras segue uma revisão do cronograma de privatizações anunciado em abril, motivado pela pandemia Covid-19. De acordo com os novos planos , a venda dos ativos, inicialmente planejada para junho de 2021, foi adiada para o quarto trimestre deste ano.

 

Fonte: ZDNet

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